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Tendência do uso de aquecimento de água no Brasil

Por Arq. Me. Iberê Moreira Campos e equipe

Os sistemas de água quente no mercado brasileiro de obras residenciais ainda estão concentrados nas residências de padrão médio alto ou alto, além dos hotéis e flats. Nos segmentos de menor renda predomina, em grande escala, a solução de aquecimento de água somente nos pontos de chuveiro e, eventualmente, na torneira de cozinha com aquecedores elétricos de passagem (chuveiros elétricos e torneiras elétricas). Esses equipamentos, que apresentam custo baixo para aquisição, são considerados de alto consumo de energia elétrica e, ao mesmo tempo, uma exclusividade deste país, pois no exterior praticamente não existem.

O clima, a cultura e a disponibilidade de energia elétrica a baixo custo favoreceram a configuração desse cenário no Brasil. Em outros países, de inverno rigoroso, o aquecimento de água é imprescindível. Sistemas de calefação e de isolamento térmico para os ambientes são temas de legislação e de regulamentações públicas específicas.

Em função das diferenças regionais, acredita-se que ainda há um grande mercado potencial a ser desenvolvido no Brasil para os sistemas residenciais de água quente que dependerá de campanhas de incentivo (ex: benefícios de conforto gerado pela água quente em vários pontos do sistema), mas principalmente do desenvolvimento de alternativas de sistemas de baixo custo de instalação e de baixo consumo de energia, além de soluções de fácil adaptação para inclusão em residências que tenham sistemas simples de água fria.

Mais recentemente os equipamentos de aquecimento a gás vêm ganhando mercado, especialmente após a expansão do fornecimento dessa fonte de energia e a partir do “apagão” da eletricidade ocorrido há alguns anos, e também já se observa a maior oferta de aquecedores solares que trazem apelo ecológico e apresentam bom nível de aproveitamento nas diversas regiões do país em que o clima é favorável.

Desafios para a condução de água quente

Segundo reportagem da revista Téchne sobre o assunto, “Conduzir água quente em uma edificação é uma tarefa que demanda da tubulação e de seus componentes resistência, durabilidade, estanqueidade, baixa rugosidade e boa condutibilidade. Por isso, entre os procedimentos fundamentais para a garantia do desempenho dessas instalações, o projeto de hidráulica deve partir da especificação adequada e do correto dimensionamento dos materiais que integram o sistema, em especial, tubos e conexões.

A partir da identificação da necessidade de água quente, a definição do método de aquecimento, o traçado da rede de distribuição e a seleção dos materiais precisam ser cuidadosamente considerados para viabilizar a construção de um sistema eficiente. “Em especial sobre a condução de água quente, a especificação deve contemplar aspectos de durabilidade da instalação, temperatura máxima a ser atendida em função do tipo de sistema de aquecimento selecionado, facilidade na execução das conexões, entre outros", explica Alberto Fossa, diretor da MDJ Engenharia Consultiva”.

Nesse sentido, conhecer as propriedades e a evolução tecnológica de materiais como as tubulações em resina plástica, é muito importante para a perfeita avaliação, especificação e ampliação da gama de produtos à disposição, considerando não só o desempenho e o custo, mas também aspectos como agilidade e qualidade na instalação.

Polipropileno de última geração

O PPR (polipropileno copolímero Random - Tipo 3) é uma resina plástica atóxica resistente a picos de temperatura de até 95ºC.

Principais características: - Pode conduzir água quente, fria e gelada e suportar altas pressões e temperaturas (80°C constantes).

- O método de instalação permite que a tubulação seja isenta de roscas, soldas, anéis de borracha ou cola. Por isso, as uniões das conexões ficam menos expostas a erros humanos e às tensões em operação. As características do sistema permitem que sejam feitas curvas longas (de até 8 vezes o diâmetro do tubo) ou desvios, sem prejuízo nas juntas.

- Uma instalação completa para água quente em PPR pode custar 20% menos que a mesma instalação em cobre.

Instalação: a união entre as peças é feita pelo processo de termofusão, ou seja, tubos e conexões se fundem molecularmente a 260°C, passando a formar uma tubulação contínua. A produtividade média é de 6,5 horas/homem (instalação em um banheiro de 2,4 x 1,2 m).

Durabilidade: projetado para durar mais de 50 anos.

Os tubos e conexões de PPR são fabricados com o Polipropileno copolímero Random tipo 3 e atendem à norma européia ISO 15874: Sistemas de tubulações de plástico para instalações de água quente e fria - Polipropileno (PP), que supera as especificações exigidas pela NBR 7198: Projeto e execução de instalações prediais de água quente.

Publicado em 04/04/2008 às 16:20 hs, atualizado em 01/07/2016 às 10:49 hs


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